Equipa Glassdrive / Q8 / Anicolor com sete renovações confirmadas para 2022

A Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, a mais vitoriosa do Ano de 2021 já confirmou sete renovações para 2022!

António Carvalho vai fazer a terceira época consecutiva com o Clube Desportivo Fullracing, continuando a vestir de amarelo flúor na Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, numa renovação que se prolonga até 2023. Lutar por uma nova grande temporada é o principal objetivo do corredor, um nome forte do pelotão nacional, reconhecido pelas suas capacidades e pela forte tradição no ciclismo que já vem de família.

Natural de São Paio de Oleiros, concelho de Santa Maria da Feira, António Ferreira Carvalho tem 32 anos (25/10/1989). Gosta de corridas com montanha e de atacar, por assumir-se um ciclista explosivo. Forte e resistente, Tony é um corredor completo, embora prossiga em ascensão no contrarrelógio, especialidade onde tem evoluído e revelado grandes qualidades. Sendo um dos corredores mais regulares no pelotão, é merecedor da confiança de quem comanda a formação de Águeda, Rúben Pereira, que continua a considerá-lo um dos homens fortes da estrutura e uma das apostas para os grandes desafios de 2022.

São vários os resultados de relevo no seu palmarés. Venceu o Grande Prémio Jornal de Notícias por duas vezes – em 2015 e 2018 – e fez 3.º lugar no Campeonato Nacional de Estrada e de Contrarrelógio em 2019. Neste mesmo ano foi 4.º na Volta a Portugal e terminou por três vezes na 6.ª posição. Ainda na Volta a Portugal foi vencedor de duas etapas, em 2019 na Senhora da Graça e em 2020 em Setúbal. Esta época terminou a prova rainha na 8.ª posição.

“É com muito gosto e orgulho que em 2022 irei continuar a defender o projeto Fullracing, mas agora com a denominação Glassdrive / Q8 / Anicolor. Espero que seja novamente uma grande temporada para toda a equipa, e que juntos tenhamos capacidade para alcançar grandes resultados, dando assim a visibilidade que todos os nossos patrocinadores e parceiros merecem”, avançou António Carvalho.

O projeto de ciclismo Clube Desportivo Fullracing continua a apostar na juventude e por isso renovou com Fábio Costa até 2023. O corredor vai continuar de Amarelo Flúor, as cores da Glassdrive / Q8 / Anicolor Cycling Team. Trata-se de uma jovem promessa do ciclismo português, que ao longo da época que agora findou deu provas das suas qualidades e do futuro promissor que vai ter pela frente.

Fábio Manuel Fernandes da Costa é natural de Covelas, Trofa e tem 22 anos (04/07/1999). É um corredor completo, versátil e determinado. Gosta de desafios, de corridas duras, com subidas curtas e chegadas em grupos reduzidos. É aqui que sente que pode fazer a diferença, é onde se destaca.

Sagrou-se Campeão Nacional de Fundo na categoria Sub-23 em 2020 e esta época não faltou muito para revalidar o título, ficando-se pela Medalha de Prata, de Vice-Campeão. Já em 2019 tinha sido Vice-Campeão português, mesmo ano em que venceu a Taça de Portugal Sub-23, um título que premiou a sua regularidade e empenho naquele início de temporada.

“É com todo o gosto e gratidão que continuo nesta equipa. Como sempre irei fazer de tudo para honrar os nossos patrocinadores e parceiros, tanto com resultados individuais como coletivos. Penso que a equipa tem tudo para fazer ainda melhor que em 2021 e quanto a mim, quero definitivamente afirmar-me perante os Elites, visto que agora passo para esse mesmo patamar”, disse o jovem Fábio Costa.

Javier Moreno, nome reconhecido do ciclismo internacional, mantém-se no projeto do Clube Desportivo Fullracing, ao assinar por mais uma época para correr com as cores da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor. Como trepador que é vai continuar a fortalecer este setor na formação comandada por Rúben Pereira e a partilhar toda a experiência adquirida no escalão WorldTour, onde correu durante cinco temporadas.

Javier Moreno Bazán é espanhol. Natural de Jaén, na Andaluzia, tem 37 anos (18/07/1984). Ao longo da carreira tem deixado a sua marca em algumas das mais importantes competições do mundo que já disputou, sobretudo entre 2012 e 2017, período que coincide com a sua passagem pelo WorldTour. Com 14 épocas concluídas, em 2020 decidiu competir em Mountain Bike. Mas em 2021 o Clube Desportivo Fullracing trouxe-o de regresso à estrada.

É dono de um palmarés de luxo, vencendo a Vuelta a Asturias (2011), a Vuelta a la Comunidad de Madrid (2011), a Vuelta a Castilla y León (2012) e o Sharia Tour (2018), entre outras. Também ganhou um contrarrelógio na Vuelta a Andalucía e no Tour de l’Ain, em França. No total, Javier Moreno disputou sete edições da Vuelta a España, um Tour de France e dois Giros de Itália. Foi Campeão de Espanha em Sub-23.

Terminada esta época, onde se destacou em provas como a Volta ao Algarve, ao marcar presença nas fugas e a Volta a Portugal, este puro trepador, especialista em alta montanha, volta a encarar o ciclismo de estrada com muita motivação e uma ambição redobrada, depois de um 2021 onde se apresentou em excelente condição física. 

“Estou muito entusiasmado com 2022, quero muito estar bem num calendário português que já conheço, principalmente na Volta a Portugal. Nesta época que concluímos, saí apaixonado pela corrida e estou ansioso por voltar a dar 100% à equipa”, referiu o corredor espanhol.

Frederico Figueiredo, um dos trepadores de referência no pelotão nacional, vai prosseguir até 2024 com o Clube Desportivo Fullracing, ambicionando uma nova época ainda com melhores resultados ao serviço da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor. Trata-se de um corredor de grande nível, que tem crescido e revelado várias qualidades a cada temporada que faz, sobretudo quando o terreno começa a inclinar.

Frederico José Oliveira Figueiredo, 30 anos (25/05/1991), vive em São João de Ver. Em 2020 deu que falar ao subir ao 3.º lugar do pódio da Geral Individual da Volta a Portugal. Mas este ano fez mais, estreando-se nas vitórias de etapa na prova rainha, ao triunfar na Guarda, naquela que foi a 4.ª Etapa da Volta. Terminou no 5.º posto da Classificação Geral, após 11 dias de competição onde mostrou muita regularidade, sempre no Top 10.

Mas não ficou por aqui. Em 2021 Frederico Figueiredo voltou a conquistar o Grande Prémio Joaquim Agostinho, vitória que em 2020 tinha representado o seu primeiro triunfo enquanto corredor profissional. Este ano vestiu a Camisola Amarela na etapa inaugural e não mais a largou até ao final da competição, ganhando também a Classificação por Pontos. Será, sem dúvida, uma das apostas do diretor desportivo, Rúben Pereira, para os grandes desafios.

“Em 2022 estarei novamente na estrutura Fullracing, um ano de mudanças no seio da equipa, com a entrada de novos patrocinadores para o projeto. A equipa terá uma nova designação, mas a ambição será a mesma: fazer melhor que em 2021 e dar retorno às novas marcas que nos apoiam, mostrando que fizeram uma excelente aposta ao acreditar neste projeto”, adiantou Frederico Figueiredo.

Luís Mendonça vai continuar a reforçar o projeto de ciclismo do Clube Desportivo Fullracing, ao ter renovado até 2024. Será com as cores da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor que vai prosseguir, dando continuidade ao excelente trabalho que tem desenvolvido com a estrutura, que tem sede em Águeda.

Luís Carlos Ribeiro Mendonça tem 35 anos (16/01/1986) e é natural de Paredes. Reconhecido no pelotão nacional pelo seu carisma, é um dos homens fortes do diretor desportivo Rúben Pereira, que lhe revê capacidade para estar na discussão de algumas das mais importantes competições ao longo de 2022. Considerado um corredor rápido, não se limita a ser sprinter. Encaixa em todo o terreno e consegue finalizar bem. Não sendo a montanha uma das suas características, defende-se bem.

Tem um palmarés onde constam vitórias como a Volta ao Alentejo em 2018, onde fez o 2.º lugar da Geral no ano seguinte. Também em 2019 venceu o Troféu O JOGO e a Taça de Portugal. Em 2021 foi o primeiro do pelotão a erguer os braços, inaugurando o calendário luso com uma grande vitória na Prova de Abertura. Destaque também para o seu desempenho na 82.ª Volta a Portugal, onde muito contribuiu para que a equipa fosse considerada a estrutura revelação da prova rainha.

“Sigo feliz e motivado por estar naquela que considero a melhor estrutura nacional para se estar no ciclismo. Aqui, vejo ciclistas felizes e muito motivados, a renderem 10 vezes mais do que em outras estruturas. Este bom ambiente foi o segredo em 2021 e 2022 tem de prosseguir na mesma linhagem, porque acredito que coisas bonitas vão acontecer agora com o novo nome Glassdrive / Q8 / Anicolor. Um pouco a brincar, mas já referi várias vezes na equipa o seguinte: quero sentir o sabor do que é estar na equipa vencedora da Volta a Portugal”, afirmou, convicto, Luís Mendonça.

Rafael Reis, o melhor contrarrelogista português, renovou com o projeto de ciclismo do Clube Desportivo Fullracing até 2024. O pelotão nacional vai contar com a sua presença enquanto corredor da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor na nova época, onde seguramente vai continuar a destacar-se, sobretudo na especialidade de contrarrelógio.

Rafael Ferreira Reis, natural de Palmela, tem 29 anos (15/07/1992). É um corredor possante e esta época provou que é o melhor especialista em contrarrelógio do ciclismo luso. Fez uma época de sonho. Começou a dar nas vistas logo no crono da 47.ª Volta ao Algarve, onde 3 segundos o separaram da vitória, que pertenceu ao campeão dinamarquês da especialidade, Kasper Asgreen (Deceuninck-Quick-Step). No 41.º Grande Prémio ABIMOTA ficou a um ponto do título e a seguir foi Vice-Campeão Nacional em Elites em Contrarrelógio.

Mas foi na 82.ª Volta a Portugal que Rafael Reis se revelou, ao vestir a Amarela durante quatro dias. Começou a vencer de forma imponente, pulverizando todos os adversários no Prólogo, sendo o primeiro Camisola Amarela da Volta. A 1.ª Etapa também foi ganha pelo palmelense, que continuou a comandar a Geral Individual até à etapa rainha. Na 7.ª Etapa voltou a vestir de Amarelo, vencendo isolado em Bragança e no dia do contrarrelógio individual, naquela que foi a derradeira etapa da Volta a Portugal, foi Rafael Reis quem triunfou em Viseu, terminando na 21.ª posição da Geral.

Contudo, é importante lembrar que para trás já são várias as conquistas que o corredor escreveu no seu palmarés. Em 2014 foi 4.º classificado no Campeonato do Mundo Sub-23 de Contrarrelógio, a 18 segundos de ser Campeão do Mundo. Em 2016, 10 vitórias consagraram-no ciclista do ano em Portugal, tendo vencido neste mesmo ano o Grande Prémio JN. Já tinha vestido duas vezes a Camisola Amarela da Volta a Portugal (1.ª Etapa em 2016 e depois em 2018) e em 2020 foi 2.º no Prólogo da Volta a Portugal Especial.

“Estou muito contente com a minha prestação este ano, tenho muito a agradecer aos meus colegas e à Direção da equipa. Ver-me recompensado por termos chegado a acordo para mais duas épocas, 2023 e 2024, para além da de 2022, mostra a confiança que têm em mim e vou continuar bastante motivado para concretizarmos os nossos objetivos”, disse Rafael Reis.

Mauricio Moreira, um dos corredores que mais se destacou ao longo de 2021, sobretudo na 82.ª Volta a Portugal, renovou até 2024 com o Clube Desportivo Fullracing. Em 2022 veste a camisola da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor e promete continuar a dar que falar no pelotão nacional.

Foto: João Fonseca Photographer

Mauricio José Moreira Guarino nasceu em Salto, no Uruguai, há 26 anos (18/07/1995). É um corredor completo, mas também um bom contrarrelogista, especialidade onde se destaca, por ser um atleta potente. Defende-se bem na média montanha e está no pico da sua carreira, realizando uma época memorável em 2021. O seu nome passava despercebido no pelotão, mas foi catapultado para a ribalta quando as suas qualidades o conduziram à vitória do 1.º Grande Prémio Douro Internacional e logo depois da 38.ª Volta ao Alentejo, ganha por um uruguaio pela primeira vez.

A maior surpresa chegou com a 82.ª Volta a Portugal, a sua primeira competição com tantos dias seguidos na estrada. Dizia que não sabia como iria sentir-se, porque o seu corpo nunca tinha passado por nada semelhante, mas arrancou logo com um 2.º lugar no Prólogo, a 11 segundos do colega de equipa, Rafael Reis. Manteve-se sempre no topo da Geral Individual e ainda ganhou a 9.ª Etapa, erguendo os braços, isolado, no mítico Alto da Senhora da Graça. Foi atraiçoado no dia seguinte por uma queda, no contrarrelógio individual que encerrou a Volta, acabando por perder o título por 10 segundos.

Recuando no tempo, do seu palmarés também faz parte a vitória na Vuelta a Valencia em 2020 e em 2016 conquistou o título de Campeão Nacional de Contrarrelógio, ainda na categoria de Sub-23, no Uruguai.

“Para mim é um verdadeiro prazer continuar a fazer parte da estrutura Fullracing, agora como Glassdrive / Q8 / Anicolor. Sei que só muda o nome, porque o grupo de trabalho é o mesmo e é isso que me deixa ainda mais feliz. Esta equipa tornou-se a minha segunda família e estou muito orgulhoso de continuar, de 2022 a 2024, a fazer parte da mesma”, afirmou Mauricio Moreira.


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