Durante a tarde de sexta-feira disputou-se o segundo setor da segunda etapa, uma curta viagem de 57 quilómetros, com partida e chegada em Štetí. Com poucos ataques, a ligação culminou numa disputa ao sprint, na qual se impôs o estoniano Romet Pajur.
A parte final do segundo setor foi marcada por várias quedas, todas dentro da zona de proteção regulamentar dos 3 quilómetros finais, motivo pelo qual os ciclistas acidentados e aqueles que ficaram “cortados” acabaram por ser creditados com o mesmo tempo do vencedor. O melhor português foi Daniel Lima, no 15.º lugar.
Na geral, António Morgado partirá para a terceira etapa na sexta posição, a 40 segundos de Mathieu Kockelmann. Seguem-se Gonçalo Tavares, 20.º, a 1m03s, Daniel Lima, 40.º, a 1m40s, Rúben Rodrigues, 58.º, a 9m17s, Tiago Santos, 62.º, a 9m49s, e Tomás Mota, 87.º, a 11m18s.
A terceira etapa, a disputar neste sábado, prevê-se decisiva, porque é a tirada com mais montanha de toda a competição. Será uma ligação de 121,7 quilómetros, que começa na localidade checa de Teplice e termina na cidade alemã de Olbernhau.
“Temos boas expectativas para esta etapa. As subidas longas e encadeadas vão fazer mossa e alguns corredores maiores e mais pesados que andaram bem no contrarrelógio e nas primeiras etapas terão mais dificuldades numa etapa com estas caraterísticas. A nossa equipa está a crescer. Todos conseguiram colocar-se bem no pelotão, o que contribuiu para evitarem as quedas na fase final, e poupara energia para a etapa decisiva deste sábado”, explica o selecionador nacional, José Poeira.