Aprovado o Plano de Atividades e Orçamento da Federação Portuguesa de Ciclismo

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O Plano de Atividades e Orçamento da Federação Portuguesa de Ciclismo para 2023 foi aprovado no dia 26 de Novembro, por maioria, pela Assembleia Geral, reunida em formato misto, presencial e por via eletrónica.

O documento mereceu a concordância da maioria dos delegados, passando com quatro abstenções e um voto contra. O orçamento global para 2023 é de €4.914.041,34, um crescimento de receitas e despesas previstas de 5,95 por cento relativamente aos valores em vigor durante o ano de 2022.

“A entrada na fase decisiva de apuramento para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris é o grande fator de motivação para as Seleções Nacionais em 2023 e será encarada como um verdadeiro desígnio do ciclismo português. Será desenvolvido trabalho no sentido de garantir as melhores condições aos corredores e às equipas técnicas. No entanto, Paris’2024 não esgota o horizonte do ciclismo português, que tem de olhar mais além, pensando o futuro”, escreve o Presidente da Federação, Delmino Pereira, na mensagem de abertura do documento hoje aprovado.

A ambição federativa excede o plano desportivo. “O futuro do ciclismo passa também pela capacidade estar na linha da frente das novas tendências de mobilidade. A distribuição de quase 20 mil bicicletas pelas escolas de segundo ciclo é uma oportunidade de ouro para afirmar o ciclismo enquanto atividade vocacionada para a defesa do ambiente, da saúde e do bem-estar. A Federação Portuguesa de Ciclismo estará na linha da frente deste processo, fazendo pontes entre a comunidade federada e a sociedade civil”, salienta Delmino Pereira.

Apesar da abrangência cada vez maior do ciclismo, os calendários desportivos continuam a ser o centro da atividade e surgem muito preenchidos e ambiciosos para a nova temporada, o que é definido pelo presidente como mais um desafio a ultrapassar. “Depois de ter vencido o desafio da pandemia e de ter normalizado com sucesso o calendário de 2022, o ciclismo enfrenta um novo repto em 2023: a inflação e as suas consequências economia, tanto no aumento dos custos de organização de eventos como na maior dificuldade de angariar patrocínios”.

“Este contexto de evolução e maior abrangência, acompanhado por custos mais altos, exige um maior investimento público na modalidade”, conclui Delmino Pereira.

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