Maurício Moreira vence a 4ª Etapa do 11º Grande Prémio O JOGO e reforça a liderança

O uruguaio Maurício Moreira (Glassdrive-Q8-Anicolor) ganhou hoje a quarta etapa do Grande Prémio O Jogo, com partida e chegada em Boticas, segurando a camisola amarela e o estatuto de principal candidato ao triunfo final.

Foto:(Miguel Pereira/Global Imagens)

Esta era a etapa mais longa, 168,4 quilómetros, mas também a mais exigente em termos de montanha. Nada que atemorizasse 14 homens que passaram ao ataque no início da tirada. A chegada à primeira montanha provocou alguma reconfiguração na frente da corrida, com alguns ciclistas a perderem o contacto e outros a chegarem, vindos do pelotão.

O que não mudou foi a atitude do pelotão, que, sob o comando da Glassdrive-Q8-Anicolor, nunca deixou a vantagem dos fugitivos chegar aos dois minutos. Na aproximação à montanha de Torneiros, a mais dura e mais próxima da chegada, foi a Efapel Cycling a pegar no pelotão, tentando endurecer a corrida, de molde a provocar uma reviravolta na classificação.

O ataque surgiu, mas Mauricio Moreira resistiu. Ficou na frente de corrida com Joaquim Silva (Efapel Cycling) na sequência da montanha de Torneiros, mas outros corredores viriam a juntar-se-lhes. Na disputa da etapa, Mauricio Moreira ganhou, seguido pelo colega de equipa Artem Nych e por Joaquim Silva.

Na geral, Maurício Moreira mantém quatro segundos de vantagem sobre Joaquim Silva, mas o terceiro é agora outro homem da Glassdrive-Q8-Anicolor, Rafael Reis, que está a 21 segundos da camisola amarela.

Nas restantes classificações mantém-se a Efapel Cycling à frente na geral por equipas e Alexandre Montez (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car) como melhor jovem. Maurício Moreira passou a ser também o primeiro por pontos e o Joaquim Silva o melhor trepador. César Martingil (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho) é o novo dono da camisola das metas volantes e Diogo Narciso segura o primeiro posto na geral das metas autarquias.

O 11.º Grande Prémio O Jogo termina nesta terça-feira, Dia da Liberdade. As últimas pedalas têm partida e chegada em Paredes, estendendo-se por 143,2 quilómetros. Em teoria, é uma etapa que poderá servir aos velocistas.

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