Quarto lugar para Iúri Leitão e João Matias

A dupla portuguesa formada por Iúri Leitão e João Matias conseguiu hoje o quarto lugar na corrida de madison da etapa da Taça das Nações de Pista, que decorreu em Hong Kong.

Numa prova que se revelou muito equilibrada, levando a que apenas uma equipa terminasse com o bónus de dobrar o pelotão, a intensidade competitiva foi a nota dominante. E Portugal usou a tática que costuma dar frutos, aproveitar o desgaste geral, na segunda metade da corrida, para subir na classificação.

Os portugueses pontuaram em sete dos vinte sprints, começando a pontuar exatamente a metade da prova, à centésima volta. Iúri Leitão e João Matias bateram-se até final pelo pódio, ganhando mesmo o último sprint, que atribui pontuação a dobrar.

O esforço de Iúri Leitão e João Matias rendeu um total de 33 pontos, deixando os portugueses fora do pódio, mas apenas a dois pontos da medalha de prata. A vitória foi para a Nova Zelâdia. Depois de ontem ter vencido o concurso de omnium, Aaron Gate fez hoje dupla com Campbell Stewart e triunfou novamente, com 45 pontos. Os espanhóis Sebastián Mora e Albert Torres ficaram no segundo posto e os japoneses Eiya Hashimoto e Kazushige Kuboki fecharam o pósido, ambas as equipas com 35 pontos.

“Fizemos mais um excelente quarto lugar, outra vez bem próximo do pódio. Lutámos por isso, mas não foi possível. Saímos de Hong Kong muito orgulhosos do trabalho global desenvolvido”, garante o selecionador nacional, Gabriel Mendes..

Ainda no âmbito das provas com impacto no apuramento para os Jogos Olímpicos, Maria Martins competiu no concurso de omnium. Foi décima no scratch, 14.ª na corrida tempo e terceira na eliminação. Com este desempenho, a ribatejana entrou na corrida por pontos no nono lugar da classificação geral.

Na prova decisiva, a portuguesa não pontuou, mas segurou a nona posição final, com 72 pontos. As japonesas dominaram, ocupando os dois primeiros lugares, através de Yumi Kajihara e de Tsuyaka Uchino, com 124 e 113 pontos, respetivamente. A terceira, com 108 pontos, foi a irlandesa Lara Gillespie.

“A Maria fez um programa de omnium em crescendo, com uma prova de eliminação muito boa. Na corrida por pontos procurámos fazer a nossa prova em função daquilo que é o processo da qualificação e das adversárias diretas dessa situação. Conseguimos melhorar em relação à Taça das Nações da Austrália e dar mais um passo importante no sentido da qualificação olímpica”, explica Gabriel Mendes.

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