Asier Fortea (Infinobras/Grupo Sime) foi o ciclista mais forte na chegada ao sprint a Benavente da segunda etapa da Volta a Portugal de Cadetes. Gonçalo Costa (Academia Efapel de Ciclismo) chegou no pelotão e manteve a camisola amarela.
A ligação de 84,9 quilómetros entre Santarém e Benavente não apresentava grandes dificuldades para além das duas passagens pela contagem de montanha de terceira categoria, já perto do final. Como tal, foi sem surpresa que, ao fim de 44 quilómetros, percorridos em uma hora, não se tivesse formado qualquer fuga, apesar dos vários ataques.
Já depois da primeira passagem pela contagem de montanha de Benavente, liderada por Guilherme Serra (LA Alumínios/Vila Galé/Matos Cheirinhos), o pelotão passou compacto na primeira vez que cruzou a meta. Foi pouco depois, na entrada para o circuito final, que surgiu a única fuga digna de registo.
Leonardo Garcia (Alenquer-G.D.M.-Anipura) e Ángel Casado (Camargo/Blendio), que venceu a segunda contagem de montanha, percorreram cerca de cinco quilómetros isolados, mas foram alcançados a outros tantos da meta. O pelotão chegou compacto aos últimos metros e, aí, Asier Fortea foi o mais forte, tendo batido a concorrência feroz de Fran Alemany (Escuela Ciclismo Isaac Gálvez), segundo classificado, e Guilherme Ribeiro (Paredes/Fortunna), terceiro.
“Foi uma corrida muito rápida e houve várias quedas, mas tivemos a sorte de não estarmos envolvidos em nenhuma. O sprint também foi muito rápido e potente, lançado por um ciclista português, e tivemos a felicidade de conseguir vencer”, referiu o vencedor da etapa, que é 10.º na geral, a 23 segundos.
Nas contas da classificação geral, Gonçalo Costa, 13.º na etapa, lidera agora com oito segundos de vantagem sobre Dimas Mota (Landeiro/KTM/Matias&Araújo), segundo classificado, e de 12 sobre o espanhol Oscar Morante (TBG Lithosport). Nas restantes classificações, Fran Alemany comando nos pontos, Guilherme Serra na montanha e Afonso Falcão (Landeiro/KTM/Matias&Araújo) é o melhor cadete de primeiro ano. A Paredes/Fortunna segue na frente entre as várias equipas.
“A corrida foi difícil por causa das quedas. Fiquei em três e na última caí, mas consegui recuperar a sete quilómetros do final da prova e cheguei no pelotão. Só perdi dois segundos numa meta volante e estou feliz por continuar de amarelo. Amanhã é preciso ter cabeça para a segurar”, explicou Gonçalo Costa, líder da prova à entrada para a derradeira etapa.
A 16.ª edição da Volta a Portugal de Cadetes termina este domingo, com uma tirada de 85,4 quilómetros, entre Alpiarça (10h) e Montejunto (12h19). A meta final, no alto de Montejunto, coincide com uma contagem de montanha de primeira categoria, num final que promete animar a luta final pela geral.