As Seleções Nacionais de paraciclismo e de juniores femininas têm a agenda preenchida para esta semana, competindo na Bélgica e em França, respetivamente.
Após a etapa da Taça do Mundo de Paraciclismo em Maniago, Portugal compete, entre quinta-feira e domingo na ronda de Ostende, Bélgica. O selecionador nacional, José Marques, chamou os mesmos quatro paraciclistas que, há duas semanas, representaram o país em Itália.
Bernardo Vieira, em C1, Telmo Pinão (Academia Efapel de Ciclismo), e, C2, Flávio Pacheco, em H4, e Luís Costa, em H5, são os eleitos. Todos competem nos contrarrelógios individuais e nas provas de fundo.
Os primeiros a correr são Flávio Pacheco e Luís Costa, nos exercícios individuais de 21 quilómetros, marcados para as 11h00 de quinta-feira. Os mesmos corredores alinham nas provas de fundo das respetivas classes, com 63,9 quilómetros, sábado, às 13h30.
As distâncias a enfrentar por Bernardo Vieira e por Telmo Pinão serão as mesmas, tanto no contrarrelógio como nas provas de fundo. As datas é que diferem. Os contrarrelógios das classes C1 e C2 estão marcados para as 8h30 de sexta-feira, enquanto as provas de fundo encerram a participação portuguesa, a partir das 15h45 de domingo.
“É uma Taça do Mundo muito competitiva, com mais de 500 inscritos. Temos intenção de tentar lugares de pódio e, sobretudo, de lutar pelo máximo possível de pontos, de forma a subirmos no ranking de qualificação paralímpica”, afirma José Marques.
Se os paraciclistas viajam para a Bélgica, as juniores femininas vão correr em França, no Tour do Gévaudan, prova da Taça das Nações que tem duas etapas, a disputar sábado e domingo. José Luis Algarra convocou cinco ciclistas para este compromisso internacional: Catarina Espada (Escola de Ciclismo de Oeiras/Parracho), Daniela Simão (Academia Efapel de Ciclismo), Maria Santos (Glassdrive/Chanceplus/Allegro), Raquel Dias (Extremosul/Hotel Alísios/CA Terras do Arade) e Rita Tanganho (5Quinas/Município de Albufeira/CDASJ).
Será a primeira experiência internacional de alto nível destas corredoras, “um primeiro contacto com o ciclismo de altíssimo nível, que permitirá fazermos um diagnóstico sobre o nosso estádio de desenvolvimento para perspetivarmos o trabalho futuro”, explica José Luis Algarra.
As dificuldades são de natureza diferente nas duas etapas. A primeira terá 76 quilómetros e três subidas pontuáveis para a classificação da montanha. A última, com três quilómetros de extensão, coincide com a meta. A partida acontece às 12h00 e a chegada está prevista para as 14h15 de sábado.
No dia seguinte, com menos montanha, a alta velocidade e a capacidade de colocação serão postas à prova. A etapa começa às 8h00 e espera-se que termine cerca das 10h00, depois de percorridos 67 quilómetros.