O português António Morgado foi ontem o segundo classificado na segunda etapa do Grande Prémio das Nações, ganha pelo britânico Lukas Neurkar, ao cabo de 152 quilómetros, Hatvan e Bükkszentkeresz, Hungria. O corredor da seleção portuguesa subiu ao terceiro lugar da geral, a 51 segundos do primeiro, Nikolaj Mengel.
A etapa foi o primeiro teste aos candidatos à geral, devido à montanha na fase final, foi animada por três fugitivos. Entre eles o português Afonso Eulálio, que deu um ar da sua graça, mantendo-se em cabeça de corrida quase até ao início da última montanha, depois de ter deixado para trás o cazaquistanês Nicolas Vinokurov e o suíço Elia Blum.
Depois de ontem ter permitido o sucesso a uma fuga, o pelotão hoje não esteve pelos ajustes e deu caça aos escapados, não permitindo a Afonso Eulálio sonhar com o triunfo, embora, com o seu esforço, tenha contribuído para desgastar as seleções que tiveram de assumir as despesas do trabalho no pelotão.
Na última subida, os italianos impuseram o ritmo, mas não conseguiram lucrar com a iniciativa. Lukas Nerurkar impôs-se na etapa. António Morgado foi o segundo e o austríaco Alexander Hajek fechou o pódio do dia. Todos, tal como o quarto classificado, o esloveno Gal Glivar, com 3h46m26s.
“Foi uma etapa dura. O Afonso Eulálio entrou na fuga do dia, o que colocou noutras equipas a responsabilidade pela perseguição nas subidas do meio da etapa. A última subida era em estrada estreita, com piso picado. O António Morgado chegou a estar adiantado, com outros corredores, mas foram alcançados na curta descida antes do topo onde estava a meta. Nesse topo, os mais fortes discutiram a etapa ao sprint”, descreve o selecionador nacional, José Poeira.